quinta-feira, dezembro 11, 2008
Mistérios Femininos
domingo, setembro 14, 2008
A SENHORA DO FOGO !
Foi um trabalho com a energia da Mãe de cada uma de nós. Para algumas algo simples, para outras algo denso, difícil, difícil até de ficar sentada. Uma energia que levava ao aconchego, ao silêncio ao recolhimento. Agradecer a Juliana, nossa lindinha que trouxe um oráculo, o Oráculo das Deusas. Cada uma tirou uma carta e a minha foi a da DEUSA BRIGIT.
Cheguei em casa e logo fui procurar um pouco na Internet sobre ela.
Eis o que encontrei:
Deusa Brigit, uma Deusa solar ,Senhora do Fogo, da vida, do conhecimento, da poesia, das fontes sagradas,associada com as árvores, as flores e o cantar dos pássaros e nessa época do ano, com a aproximação da Primavera, todos esses elementos começavam a dar seus primeiros sinais vitais de retorno. Honrada por todos os celtas, eles agradeciam por Ela ter mantido o Fogo das lareiras queimando durante as noites escuras e gélidas de Inverno.
Esse Sabbat simboliza o tempo em que a Deusa está cuidando do seu bebê, a Criança do Sol (o Deus). Ela e seu filho afastam o Inverno. O Deus está crescendo forte e poderoso e isso se torna cada vez mais visível nos raios de Sol que começam a dar seus primeiros sinais. A Deusa está recuperando suas forças do nascimento em Yule e isso é refletido na coloração verde das plantas e nos animais que começam a sair da hibernação. Agora a Deusa abandona o seu aspecto de Anciã e se transforma na Virgem das Flores.
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Brigit, Deusa do Fogo triplo! Brigit é uma antiga Deusa Tripla do Fogo e foi venerada por toda Bretanha e Europa. Ela está particularmente associada ao Imbolc, o primeiro dos quatro grandes festivais célticos do ano. Ela preside o fogo, a beleza e todas as Artes. Foi sugerido que o nome Brigit originalmente significasse Deusa e era conferido a todas as Deusas irlandesas e britânicas. Na forma irlandesa seu nome significa "Alta" ou "exaltada". Alguns, no entanto, dizem que o nome Brigit vem de Breo-saigit que quer dizer flecha flamejante. Ela também é chamada de Bride (BRIDA), Brigit e Brighde, simbolizando os três diferentes tipos de fogo. Ela é o Fogo da Inspiração, a Musa- a Deusa da poesia falada pela fonte sagrada.A palavra poesia vem de poesias, significando criação. Nos tempos antigos os poetas estavam sobre a proteção de Brigit. Seus sacerdotes carregavam um bastão dourado com pequenos sinos em sua honra. Outros nomes que lhe foram conferidos foram Brigidu, Brigantia e Briginda. Brigit é a Deusa das Fontes Curadoras. Há muitas fontes de Brigit por toda a Bretanha onde suas águas ainda podem ser bebidas.As pessoas podem submergir nas águas curadoras que contém minerais e a sua vibração ígnea. As fontes termais expressam o encontro do fogo com água e por isso são especialmente sagradas para a Deusa. Brigit é a Deusa da Lareira da casa e dos ferreiros. Nos tempos antigos a lareira era o coração das casas, a fonte de luz, calor e alimentação. Uma nova casa não era considerada um lar até que uma chama de Brigit fosse acesa na lareira. Brigit também é a Deusa da Forja, a ígnea arte alquímica de moldar metais brutos criando em belezas.Dizem que por meio da forja Brigit construiu o primeiro apito que tornou possível chamar alguém a distância e durante a noite. Ela também é a Deusa Vaca Branca reverenciada nos tempos antigos como a Senhora capaz de dar e sustentar a vida. Ela é comumente representada como uma mulher ordenhando uma vaca com longas túnicas feitas com lã de ovelha, um de seus muitos animais sagrados. A forma latinizada do nome de Brigit é Brigantia, encontrado por toda Bretanha e Europa. Brigantia foi também o antigo reino que incluía a antiga Inglaterra, Bretanha e norte da Espanha. Brigit foi reverenciada em Roma, na Bretanha e País de Gales, mas é indubitavelmente uma Deusa muito mais antiga. Ela foi transformada em Santa Brígida pela Igreja Católica em meados de 453 D.C. Assim como a Deusa Brigit, Santa Brígida era conhecida como a padroeira dos trabalhos agrícolas e do gado, protetora da casa contra o fogo e calamidade. Brigit também é uma Deusa do Sol, conhecida na Irlanda como Bride dos Cabelos Dourados, Bride das Colinas Brancas, e na Escócia como Bride das Claras Palmas e Maria dos Galeses. Como Noiva (note que Bride é a palavra inglesa para noiva) ela é a Deusa original que todos os noivos honram quando desejam se casar. Brigit possui quatro animais sagrados: a cobra, a vaca, o lobo e o abutre. A Cobra é a "Serpente Criadora" que era guardada em seus santuários onde oráculos eram revelados aos homens. O seu segundo animal é a Vaca Sagrada. Seu abundante leite nutre humanos e crianças. Ela é conectada com o lobo,pois ele é um dos animais totem das Ilhas britânicas. E em seu aspecto de Deusa da Morte, ela está associada com o Abutre ou outras aves de rapina. Igualmente lhe é sagrado o cisne, tanto o branco quanto o negro. Os antigos povos europeus acreditavam que o cisne era o resultado da união da serpente com o pato, simbolizando o fogo e a água respectivamente, ambos sagrados para Brigit. A festa de Brigit se inicia no começo de Fevereiro no hemisfério norte e no início de Agosto no hemisfério sul, entre o Inverno e a primavera. Esta festa é chamada de Imbolc e significa "no leite", uma vez que esta celebração ocorre no período onde as ovelhas e vacas encontram-se em seu período de lactação. Nesta data, os primeiros raios de sol de Brigit iluminam os dias escuros do inverno. Este é o momento quando Brigit espalha o seu manto sobre a Terra uma vez mais, abençoado toda a vida. Dizia-se antigamente que "Brigit é aquela que sopra a vida na boca do Inverno morto". Nos tempos antigos a perpétua Chama de Brigit queimava em seu santuário em Kildare. Este fogo era guardado por 19 Virgens em um Ciclo de 20 dias, um para cada Virgem. No vigésimo dia, Brigit cuidava sozinha da chama. Brigit assumiu inúmeros aspectos e atributos através dos tempos. Suas três cores sagradas são o vermelho, laranja e verde. cada uma desta cores representa um dos atributos de Brigit. O vermelho simboliza o fogo da forja. O laranja representa a luz solar, pois antes da ascensão patriarcal de Deuses como Bel e Lugh ao patamar de Deuses solares, era a Brigit que o Sol era consagrado. O verde representa as fontes e ervas que curam, no papel de Brigit como Curandeira. Só um toque, ritos que podem ser considerados apenas o Samhain e o Beltane, já que o ano era dividido entre a parte clara e a parte escura o Imbolc não entra na mesma grandeza desses dois. É mais uma comemoração tradicional do que um rito em si. Apenas a wicca (que não é uma religião puramente celta) considera o Imbolc assim.Mas de forma alguma isso desmerece essa deusa maravilhosa, foi só um toque mesmo. Imbolc ocorre seis semanas após Yule, simbolizando a recuperação da Deusa após o parto da criança solar e sua transformação em Donzela jovem e cheia de vigor.
Realmente interessante e nos prepara para a entrada da PRIMAVERA, em uma semana.
FELIZ LUMINOSIDADE!!!!
LINDA PRIMAVERA!!!!
Sisaray Rupanco
quinta-feira, setembro 04, 2008
ESPÍRITO DE FÊNIX....
quarta-feira, setembro 03, 2008
"NANA PARA UN NIÑO INDIGENA"
"NANA PARA UN NIÑO INDIGENA"
Ismael Serrano
Duerme mi cielo,mi niño eterno, dueño del mundo,mi corazón.
Despertarás y habrá acabado la larga nochey su terror. Vendrá la luz y el amanecer posará en tus labios la esperanza que sueñan los pueblos originarios.
Sueña Pichiche,con las praderas donde el manzano ya floreció,en esa tierra en que el huinca aprende nuestros amores, los que olvidó.
Él allí comprenderá que tu gente quiera romperlas alambradas que cierran la ruta a Peumayen.
Duerme, mi pequeño,que en el país al que vas dormido escriben la verdadera historia los vencidos.
No temas despertarte, que la luz que se cuela por el tamiz de tus sueños alumbra esta noche y limpia el cielo del mundo.
Duérmete y que vuestro sueño custodie el futuro.
Duerme mi wawa, la Pachamama besa tu frente y en su interior guarda su oro negro y volátil, para ofrecértelo a ti, mi amor.
Duerme que un sueño nos salvará de tanto olvido, y espantará al águila que acecha al puma herido. Dulce paal,duerme tranquilo, que aquí a la selva no llegaránel monstruo con dientes de acero, rencor y escamas y su ley marcial, que a la tarde llegó un mensajero con pasa montañas diciendo que traerá música y flores por la mañana.
Duerme, mi pequeño,que en el país al que vas dormido escriben la verdadera historia los vencidos.
No temas despertarte, que la luz que se cuela por el tamiz de tus sueños alumbra esta noche y limpia el cielo del mundo.
Duérmete y que vuestro sueño custodie el futuro.
Glossário:1.- Pichiche: Menino em idioma mapuche (indígenas do cone sul).2.- Huinca: Homem branco em mapuche (originariamente era um termo para denominar aos ladrões de gado).3.- Peumayen: Lugar sonhado en mapuche.4.- Wawa: Bebê em quechua e aymara.5.- Pachamama: Mãe terra em quechua.6.- Paal: Menino pequeno em lacandón maya.
Post by: Sisaray Rupanco.
A PESCARIA
Ir até o mar, um rio, uma lagoa.... jogar uma rede ou um anzol nessa água e esperar pra ver se “pegamos” alguma coisa.... tem dias que não é boa a pescaria, não vem nada, mas em algum momento, um dia... em qualquer momento, pode vir “aquele” peixão... O sonho do pescador... Sonho esse, que tão profundo faz muitos inventarem histórias de pescador a respeito do tão sonhado peixe...
É...
Imagino o que sente o bichinho lá embaixo... Na rede ou no anzol... Tenta desesperadamente “se livrar” de quem o capturou, luta, luta, se debate... Até perceber que quanto mais “se bate” mais se enrosca, mais preso fica, maior a impossibilidade de sair daquela situação...daquela rede...talvez seja por cansaço, que o peixe deixa finalmente de lutar contra o que o apanhou....
E parece que depois disso realmente, não resta mais nada, senão o próprio
Destino.... nas mãos do Destino... verdadeiro Destino. Talvez o peixe, possa pensar em como foi descuidado, inocente, inexperiente, desatento... Por isso sempre se deve estar atento?
Pensamentos: Sisaray Rupanco.
segunda-feira, setembro 01, 2008
IN THE AIR TONIGHT...
sexta-feira, agosto 29, 2008
Seguir as regras ????
As regras são mesmo ótimas, mas podem acabar endurecendo nosso coração...há momentos(na maioria deles) em que o melhor a fazer é simplesmente seguir nosso coração. Que determinadas regras não nos impeçam de fazer aquilo que acreditamos ser o melhor. As vezes ficamos igual ao discípulo... apegados ao que já foi, já deu, acabou... não existe mais...
Escureceu....
A noite chegou.
O dia passou, o sol se pôs
Ficamos esperando, esperando, esperando... mas esperando o que ?
Esperamos tanto que o dia se foi, a noite foi chegando e aqui está
Escureceu.
E a gente se dá conta que esperou o dia todo, pensando que em algum momento, será "o momento", e aquele momento passou. As horas passaram, o relógio andou. E a noite chegou.
E nessa espera não procuramos nem uma vela, uma lanterna, um guia. Nem fizemos um fogo...
Simplesmente esperamos.
E agora no escuro, não há como encontrar os paus, nem os gravetos, muito menos as folhas secas. Não há fósforos, nem isqueiro pra acender um fogo.
Escureceu.
E agora, o que fazer ?
O que não fazer ?
Enquanto era dia, entramos em tantos temazcais e tivemos tantas oportunidades de morrer ali mesmo. Sábio é aquele que se entrega e já morre ali, de uma vez...
Mas a gente sempre "pensa que precisa" ser forte, pra se acaso, todos morrerem, poder manter o fogo aceso.
Mas aí, todos renascem.
E a gente nem morreu...
Escureceu.
E nesse escuro, não tem pra onde ir, nem o que fazer. Talvez rezar ajude...
Talvez.
Mas a noite continua.
Pra onde vamos ?
Pra onde devemos ir ?
Pra piorar (se é que isso ainda era possível..) cai uma forte neblina.
Agora sim !
No mato, sem cachorro.
E sem ninguém.
Escureceu.
A gente sabe, que em algum momento, o dia vai chegar. Vai chegar a luz... vai voltar. Mas quando ?
Que noite escura.
Talvez não se deva fazer nada. Simplesmente esperar.
Mas esperar o que ? Pra que ?
Esperar o dia !
E até que o "famoso dia" chegue.......essa LUZ, esse sol, não tem remédio. Espera.
Escureceu.
E aí, nesse escuro, vem o medo.
E esse medo dessa escuridão parece que só cresce.
Medo de sentir medo.
Medo de todos os medos, que se acreditava que nem existiam...
Simplesmente estavam ali.
Como uma fechadura, só esperando que alguém colocasse a chave certa.
Clique.
Alguém acertou a chave.
Dentre tantas possibilidades, havia uma (pelo menos) para aquela fechadura. Sempre há. Mas são tantas as opções, tantas chaves, tantos segredos, tantos mistérios.
Mas existe uma chave para aquela fechadura. E parece que alguém sempre acaba acertando, sempre descobrindo o segredo.
Escureceu.
Estamos nesse escuro infinito, sem saber pra onde ir. Talvez seja melhor, ir parando por aqui mesmo. Ficar quietinho. Se entregar pra Terra, fechar os olhos. Pelo menos, até que o primeiro raio daquele Sol apareça.
Dizem que o Grande Sol, está dentro. Mas está tão escuro, tão de noite.
De olhos bem fechados, esperamos.
Fechados de medo dessa noite escura.
Escureceu.
Até a mochila desapareceu.
Também !
Pra que carregar algo que não tem serventia ? Que nem lanterna tem ? Que idéia !
Joga fora esse treco !
Se é pra carregar algo, que seja algo que valha a pena, que seja útil, que ajude, que some, acrescente, multiplique. Chega de subtrair e dividir.
Ah, essa Matemática Sagrada, Sagrada Geometria...
Mas mesmo com tudo isso..escureceu.
Até mesmo tentar abrir os olhos, lá estarrado na Terra, custa, demanda esforço, é difícil, pesado...
Escureceu.
quarta-feira, agosto 27, 2008
OS ASTECAS
Os índios Astecas, ou Méxica, foram dos povos mais civilizados e poderosos da América pré-colombiana. Ocuparam como se autodenominaram os habitantes do Vale do México (em uma ilha do Lago Texcoco), vieram para essa região, depois de uma longa e lenta migração. Chegaram de um lugar chamado Aztlán, situado no sudoeste do atal Estados unidos, onde viviam como tribos guerreiras nômades. Desde a Era Cristã, existiam civilizações urbanas, sedentárias e agrícolas na região e exemplo dos toltecas. Os últimos a chegar ao refinado mundo do planalto mexicano foram os astecas sedentarizaram-se e mesclaram-se com os toltecas e a partir da aliança feita entre as cidades de Texcoco e Tlacopan, surgiu o "Império Asteca", tendo como centro a cidade asteca de Tenochtetlán. Cada uma das cidades-estados possuía o seu próprio rei, mas os astecas tinham o comando militar na época em que ocorreu a ocupação espanhola, os indígenas do imenso império só reconheciam um chefe: Montezuma, o imperador asteca. A partir de sua capital, Tenochtitleán (hoje a cidade do México), os Astecas controlavam um grande império que incluia quase todo o centro e sul do México. Foram guerreiros famosos, com uma organização militar muito desenvolvida. Eles eram fortes, de pele escura, cabelos curtos e grossos, e rostos redondos. Assemelhavam-se a alguns grupos de indígenas que hoje vivem em pequenas aldeias perto da Cidade do México.
* Curiosidade: Quase todos falavam a língua Náuatle, que em determinadas palavras assemelha-se ao português, por exemplo; tomate e chocolate, que em Náuatle é tomatl, chocolete.
Governo
O sistema governamental dos Astecas era monárquico, onde o Conselho do Imperador, era quem elegia seu sucessor, escolhido entre os membros da linhagem governante, e chamada Casa Real. O coração político e espiritual dos Astecas, era a cidade de Tenochtítlan na ilha de Tlatelolco ( Lugar do Cacto Espinhoso ), capital do Império Asteca. Era o Conselho do Imperador, que elegia o sucessor do Imperador, que era escolhido entre os membros de linhagem governante, a chamada Casa Real. O poder do Imperador era hereditário, e considerado de origem divina e ele governava auxiliado pelo "Grande Conselho", as suas principais obrigações eram proteger o Povo e homenagear os Deuses. Os Astecas tinham pouca liberdade de ação e pouca voz no governo devido a forma de governo ser a Autocrácia.
Sociedade
A sociedade era bastante flexível, ocorrendo mobilidade social dentro do Império. Alguns membros das baixas camadas livres poderiam ascender à categoria de dignitários graças à bravura nos combates, era possível galagar postos militares e chegar a fazer parte da Aristrocracia militar. Poderiam também, dedicar-se aos serviços religiosos e até, mesmo chegar a ser supremo Sacerdote. Ela se organizava como uma pirâmide Deste os indígena: na base Escravos (bem tratados), Servo ( que trabalhavam nas terras privadas da nobreza ), já a maioria da população era composta pelos Comuns ( Macehualtin ), que viviam e trabalhavam nas terras comunitárias, por direito de usufruto. Os Comuns pertenciam a grupos familiares Capulli ( Casas Grande ), que possuíam terra, um chefe de clã e um templo. Acima de todas as categorias anteriores, estava a Nobreza Hereditária ( Pipiltin ), de onde saíam os burocratas para o sistema, e de cujas fileiras se formava o Conselho do Imperador.
Desde os indígenas do México, os Astecas foram os que mais cultuaram seus Deuses. À época da chegado dos Espanhóis, a religião Asteca era uma síntese de crenças e cultos. Os Deuses agrários dos povos agrícolas do centro do México fundiram-se com os Deuses astrais dos povos guerreiros bárbaros. Um dos tipos de Cerimônia de Sacrifício Humano era: Que o mais bravo dos prisioneiros de guerra era sacrificado a cada ano. No dia de sua morte, ele tocava flauta no cortejo. Sacerdotes e quatro belas moças acompanhavam-no.
Cultura
Embora fossem herdeiros culturais de outras grandes civilizações, os Astecas conseguiram desenvolver técnicas e conhecimentos bastante elevados. A arquitetura sobressaiu na construção de monumentos, diques e aquedutos. Na arte da ourivesaria eram mestres. Os sacerdotes, astrônomos e astrólogos Astecas tinham com um de seus deveres contemplação do céu e o estudo do movimento dos astros. Os livros eram importantíssimos, os colégios dos nobres e os palácio possuíam volumosas bibliotecas. a escrita era uma mistura de ideografia com a escrita fonética, pois alguns caracteres derrotaram idéias e objetos, e outros, designavam sons.
O Calendário
No Calendário se encontram representadas a cosmogonia e a cronologia dos antigos mexicanos. Ao centro destaca-se o Sol (Deus Tonatiuh) sedento de sangue com o signo nauiollin, símbolo do nosso universo. Os quatro braços da Cruz de Santo André, correspondentes ao signo Ollin, contêm os símbolos dos quatro antigos Sóis. Em torno destes hieróglifos, círculos concêntricos mostram os signos dos dias (vide abaixo), os anos, representados pelo glifo xiuitl composto de 5 pontos, sendo 4 em cruz e mais outro no meio e, enfim, duas "serpentes de turquesa", isto é, os dois períodos de 52 anos que correspondem aos 65 anos do planeta Vênus, os dois constituindo o ciclo de 104 anos denominado ueuetiliztli ("velhice"). Os astecas tinham conhecimento precisos sobre a duração do ano, a determinação dos solstícios, as fases e eclipses da Lua, a revolução do planeta Vênus e diversas constelações, como as Plêiades e a Grande Ursa. Eles atribuíam uma atenção especial à mensuração do tempo, numa aritmética que tinha como base o número 20. Ao fim de cada período de 52 anos, acendia-se o "Fogo Novo" no cimo da montanha de Uixachtecatl. Isto era denominado "liga dos anos". Era comemorado como um verdadeiro "Reveillon" místico com sacrifícios, danças, renovação de utensílio domésticos, etc. O Calendário Asteca possuía 18 meses com 20 dias, estes últimos a saber:
Coatl - Cobra
Agricultura e Subsistência
Alimentavam-se essencialmente de milho (era tão importante que existia até um Deus-Milho), feijão, abóbora, pimenta e tomate. Os grãos de amaranto e sálvia eram usados em mingaus. Em torno do lago, consumiam-se peixes, crustáceos, batráquios e até insetos aquáticos. Aliás, os peixes e crustáceos só chegavam ao Planalto para serem consumidos pelas mais altas camadas da sociedade.
O Fim do Império
Em 1519, Hermán Cortés partiu da ilha de Cuba com o objetivo de saquear a civilização Asteca. Os Astecas tomaram conhecimento dos estrangeiros pela descrição de seus informantes. Montezuma e seus conselheiros concluíram que Quetzalcoatl estava retornando para tomar o que era seu. Os Astecas enviaram mensageiros com presentes para Cortés, imaginando ser ele seu Deus. Os presentes em vestimentas, jóias e ouro despertaram a cobiça de Cortés. O conquistador Europeu, percebeu, que havia alguns povos dominados pelos Astecas que lhe tinham ódio: aliou-se, então, a esses povos que recebiam os Espanhóis como libertadores. A destruição do Império Asteca foi possível, em parte, pela superioridade em armamentos dos Europeus. Os canhões, os cavalos, os arcabuzes e as espadas de ferro aterrorizavam os homens a pé e armados de arcos e flechas. Não podemos esquecer também o papel desempenhado pela diplomacia de Cortés na conquista. Esse Espanhol semi-analfabeto, sedento de ouro e sangue, soube utilizar os povos nativos dominados pelos Astecas, para obter seus intentos. Era atuação do sistema capitalista Europeu, que não poupava nem mesmo vidas humanas para impor suas regras pré-estabelecidas na política mercantilista vigente.
TEMAZCAL DE AGOSTO 2008
sexta-feira, maio 09, 2008
Neste sábado 10 de Maio 2008
Convido você para participar desse encontro conosco.
Para a terra alta elas viajaram
Palavras de verdade e olhos de visão
Cem mil mulheres
E cem mil batidas de corações...
Vocês dançarão comigo, meigas filhas
Dentro de muitos círculos das nossas vidas
Mantidos juntos por duas batidas de tambor
Tambor do coração da Mãe
Tambor do coração da criança
Carolyn Hillyer, "Two Drumbeats", extraído do álbum Heron Vallery,
Seventh Wave Music, 1993
Próximo sábado – Dia 10 de Maio das 14:00 às 18 horas.
Maiores informações: sisarayrupanco@yahoo.com.br ou deixe seu endereço eletrônico no meu perfil.
Abraço de Ursa
Karen.